Primeiramente, gostaríamos de transmitir os parabéns da equipe do Instituto Superior à todas as mulheres! Sabemos (e todos que um dia estudaram história também sabem) quanta luta foi necessária para partir de uma sociedade totalmente machista e extremamente patriarcal na qual a mulher sequer podia tomar decisões relativas à si mesma e só deixava de ser dominada pelo pai quando casava e passava a seguir as vontades do marido, até chegarmos aos padrões que vemos hoje em nossa sociedade. No entanto, qualquer pessoa que tenha o mínimo de ética e bom senso é capaz de perceber que ainda precisamos evoluir muito para que haja de fato a igualde de gênero em nossa sociedade.

É realmente difícil entender que ainda hoje existam pessoas capazes de acreditar que o sexo (ou mesmo a orientação sexual) de um ser humano pode torná-lo menos apto para o exercício de alguma atividade.  O mais triste é o fato de existirem mulheres que pensam deste modo.

Para quem insiste em acreditar que o sexo feminino é o “sexo frágil”, nossa sugestão é abrir um computador com acesso à Internet e se atualizar. Hoje, as estatísticas mostram que as mulheres estudam, trabalham (dentro e fora de casa) e vivem mais que os homens.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2016, 16,9% das mulheres maiores de 25 anos tinham curso superior completo, contra 13,5% dos homens na mesma faixa etária. (https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101551_informativo.pdf)

A mesma pesquisa também revela que em 2016 a taxa de frequência escolar no ensino médio entre os alunos de sexo feminino foi de 73,5% contra 63,2% dos alunos do sexo masculino.

O IBGE ainda aponta que as mulheres que trabalham fora dedicam-se em média 18,1 horas para cuidar da casa e família, enquanto os homens que trabalham fora dedicam-se em média 10,5 horas para o mesmo fim.

Bom, se tiver alguém ainda insatisfeito com os números, o extra.globo.com divulgou que em 2016, 44% das vagas de emprego formal no Brasil estavam ocupadas por mulheres. Pena que na mesma pesquisa observou-se que as mulheres ganham em média 15% menos que os homens. (https://extra.globo.com/noticias/economia/mulheres-ocupam-44-dos-empregos-do-pais-mas-ainda-ganham-15-menos-do-que-os-homens-22410846.html)

Não poderíamos fechar sem mais essa informação, em uma publicação do projeto colabora consta a informação (embasada pelo IBGE) de que o número de lares chefiados por mulheres subiu de 27,4% em 2001 para 40,5% em 2015. (https://projetocolabora.com.br/genero/familias-chefiadas-por-mulheres/) Sem querer ser estraga prazeres da galera machista, mas acho que agora, mais de 3 anos depois desta estatística, o número de lares chefiados por mulheres já deve ter empatado com os chefiados por homens.

Mas, seja você homem ou mulher, lembre-se de continuar se qualificando. O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo.

Clique aqui e conheça nossos cursos de graduação, pós-graduação e complementação. Todos à distância e reconhecidos pelo MEC!

Mulheres! Sexo frágil?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *